Ainda sou a mesma garota que você conheceu há alguns anos, no msn da tua irmã. Estatura baixa, all stars surrados, uma porrada de roupas desgastadas no guarda roupa, cabelos castanhos, branquela e com aquelas mesmas maninas fora do normal. Sim, morder, ainda gosto e faço isso com a mesma frequência que falo palavrões, é, eu sei, conservei os mesmos gostos, mesmos sabores, mesmas essências, mesmo odores.
Nossos caminhos se desencontraram, a jornada mesmo que curta, foi adorável e fez falta tudo aquilo que não pudemos viver em tão pouco tempo. Mas depois que tudo acabou, as poucas vezes que nos esbarramos pela cidade, meu coração explodia silenciosamente dentro do peito, a dor era tão forte, que ficava fora de mim durante alguns segundos. Percebi então, que as feridas mesmo que cicatrizadas, ainda estavam doloridas. Eu juro por mim mesma, que eu queria ter passado reto por ti, naquela noite no ônibus, mas meu coração bobo, parou e cumprimentou. Não conseguia encarar você, olhar nos teus olhos, não como antes. Fiquei surpresa quando me passou seu telefone, mesmo que um mês depois tenha apagado, foi bom ter parado e ter conversado...
Fui feliz esses anos sem ti, não nego. Vivi outros amores, tive novas experiencias, aproveitei até o último, fiz o que não devia, beijei quem não queria, dormi com quem mais temia, magoei quem não merecia. Vivi intensamente, mas as vezes você insistia em dominar minha mente, e bom, quando menos imaginei, você voltou. Ou como você costuma dizer: O mundo deu voltas.
E cá estamos nós, a sós, eu e tu, tu e eu. Embalados pelo breu do meu quarto, eu te beijo, você me aperta, eu te mordo e você me abraça. Me contento com esse amor que invade toda minha alma e expulsa todos os males. Tenho oceanos orgasmos só de pensar em nós, minha paixão e meu vicio é querer-te, desejo tanto o teu amor e teu mel, que já não sei amor, se sem ti, serei eu...
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