quinta-feira, março 23, 2017

Mar

Tentar achar uma solução, perder a direção, sem esperança, sem fome de nada. Aliás, meu corpo anseia autodestruição, quero um cigarro vagabundo, quero uma bebida qualquer, quero esquecer que eu existo, quero esquecer que insisto, em navegar essa vasta maré.
Um dia todo mundo se cansa de remar, a vida pode não parecer esse mar violento para alguns, mas para os sorteados, se faz constantemente agitado, destruidor de barcos, morada de tubarões, ondas gigantescas e ao fundo, só se enxerga os infinitos pedaços daquilo tudo que já foi vida.

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