quarta-feira, julho 18, 2018

Faculdade, experiências e bloqueio criativo

Não me lembro exatamente quando passei a gostar tanto de ler e escrever, só sei que esses hábitos, por um longo período, se tornaram um vício danado.
Assim, por gostar tanto de ambos, além de admirar a modéstia prática do ensino, decidi ingressar na faculdade, escolhendo o curso de Letras. Em minhas metas e planejamentos, almejava aprender absolutamente tudo sobre a língua portuguesa e inglesa, explorar o mundo mágico da literatura e principalmente me tornar uma professora excelente. Porém, faculdade não é só mar de rosas, se você não tiver firmeza do que quer, esta, pode se tornar uma estrada somente de espinhos e frustrações.
Primeiro semestre já me veio como um grande balde de água fria, mesmo assim, insisti e dei continuidade ao curso. Fiz excelentíssimos amigos, me estressei, curti, briguei, aprendi, chorei, sofri, cresci, por ora, morri e como uma fênix, renasci das cinzas (ou cicatrizes? Rsrs).
O curso me proporcionou muitas coisas boas, uma infinitude de conhecimentos e experiências, reflexões, ideologias, ideais, mas me tirou o principal, o que mais admirava em mim, minha liberdade de escrita. Quando eu não possuia o conhecimento de como devia ser feito, eu me sentia livre para o fazer.
Hoje, me encontro em um bloqueio criativo sem fim, não consigo escrever com a autoconfiança que antes, era gigantesca, as ideias não fixam, evaporam com facilidade da mente, escrever um poema se quer, é quase um sacrilégio (dramatizar dessa forma, sempre será o meu forte). Mas enfim,  creio que um dia hei de reencontrar essa tal criatividade, enquanto isso, vamos insistindo aos poucos, escrevendo uma bobagem aqui, uma besteira acolá...


Nenhum comentário:

Postar um comentário