Perco os ônibus
Perco os trens
Perco os horários
E perco os ânimos também
Perco os prazos
Perco os tratos
E por vezes me pego perdendo a fome também
Perco as festas
Perco as amizades
Perco a felicidade
E por vezes o amor também
Pouco a pouco perco a vontade de ser alguém
Dentro desse caos vou me tornando refém, de tudo aquilo que não me convém.
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